Regresso para te ouvir.
Sento-me lentamente
até sentir o tronco delicado
de uma bétula a afagar-me as costas
cansadas pela vida.
Regresso para te abraçar
com os abraços que já tive.
Regresso para deixar um pouco
mais de mim.
Antemanhã ( s.f. o primeiro alvor da manhã; madrugada) é um microespaço, um quintal de contos, poemas, crónicas, fotografias, textos de opinião, de partilha, uma espécie de confessionário sem confessor, um fim de noite onde se desfia a alma de alguém que ainda não sabe se vive para escrever ou se escreve para viver. É ANTEMANHÃ. Tímidos raios de luz acordam, maternalmente, o Mundo que repousa e eu não consigo parar de sonhar.
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