7. Linha da Beira Baixa
Deveria ser obrigatório, uma obrigação moral, todos os portugueses viajarem nesta linha, entre as estações de Entroncamento e Vila Velha de Ródão, pelo menos uma vez na vida.
Mal avistei o rio Tejo, saltei do conforto do meu banco e o ar condicionado da carruagem e corri para a porta de saída, onde poderia desfrutar de um ponto de observação privilegiado sobre o rio amansado e sobre a margem esquerda. Mantive-me em pé, indiferente ao calor, ao barulho, ao entra-e-sai da casa de banho, à minha segurança, deslumbrado, um deslumbramento de criança, a absorver todos os quadros naturais, fugidios. Apeteceu-me tomar, pela força, a cabine do maquinista e obrigá-lo a parar quando me apetecesse, que me deixasse, durante dois ou três minutos, a saborear a paisagem, o Tejo domado, o Tejo selvagem, a fauna assustada, a corrente a entrar-me através do olhar de criança extasiada. Que pena o comboio não ter avariado!
Deveria ser obrigatório, uma obrigação moral, todos os portugueses viajarem nesta linha, entre as estações de Entroncamento e Vila Velha de Ródão, pelo menos uma vez na vida.
Mal avistei o rio Tejo, saltei do conforto do meu banco e o ar condicionado da carruagem e corri para a porta de saída, onde poderia desfrutar de um ponto de observação privilegiado sobre o rio amansado e sobre a margem esquerda. Mantive-me em pé, indiferente ao calor, ao barulho, ao entra-e-sai da casa de banho, à minha segurança, deslumbrado, um deslumbramento de criança, a absorver todos os quadros naturais, fugidios. Apeteceu-me tomar, pela força, a cabine do maquinista e obrigá-lo a parar quando me apetecesse, que me deixasse, durante dois ou três minutos, a saborear a paisagem, o Tejo domado, o Tejo selvagem, a fauna assustada, a corrente a entrar-me através do olhar de criança extasiada. Que pena o comboio não ter avariado!
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