Não entres nesse beco de silêncio.
[Os amores não se perdem, desencontram-se.]
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Antemanhã ( s.f. o primeiro alvor da manhã; madrugada) é um microespaço, um quintal de contos, poemas, crónicas, fotografias, textos de opinião, de partilha, uma espécie de confessionário sem confessor, um fim de noite onde se desfia a alma de alguém que ainda não sabe se vive para escrever ou se escreve para viver. É ANTEMANHÃ. Tímidos raios de luz acordam, maternalmente, o Mundo que repousa e eu não consigo parar de sonhar.
Cada desencontro é uma perda...
ResponderEliminarPois é... cada desencontro é uma perda, um sentimento de vazio que nem o tempo cura, só ilude.
ResponderEliminarBoa semana. :)
Para Ti
ResponderEliminarFoi para ti
que desfolhei a chuva
para ti soltei o perfume da terra
toquei no nada
e para ti foi tudo
Para ti criei todas as palavras
e todas me faltaram
no minuto em que talhei
o sabor do sempre
Para ti dei voz
às minhas mãos
abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos
simplesmente porque era de noite
e não dormíamos
eu descia em teu peito
para me procurar
e antes que a escuridão
nos cingisse a cintura
ficávamos nos olhos
vivendo de um só
amando de uma só vida
Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
O tal que, como tu, inventa palavras com que descreve o mundo.
Olá, Mar de Caracóis!
ResponderEliminarAs palavras são como as pessoas: há tantas para descobrir.
De momento, não consigo inventar nenhuma para agradecer o poema.