4. Sé da Guarda
Escolhi o banco mais afastado do altar. Sentei-me. Fiquei em silêncio, a escutar as vozes que trazia comigo. Eram vozes privadas. Os outros não as escutavam. Abri a mochila. Retirei um bloco de notas onde, ao início da manhã, enclausurara uma história. Continuei-a, alheado dos grupos de turistas que iam entrando e saindo do templo de granito. Acrescentei-lhe uma ‘cena’ de sexo, de amor sem amor. Nenhum dos santos, que me observavam do alto dos seus altares, condenou a minha ousadia. Pelo menos, foi isso que senti.
Escolhi o banco mais afastado do altar. Sentei-me. Fiquei em silêncio, a escutar as vozes que trazia comigo. Eram vozes privadas. Os outros não as escutavam. Abri a mochila. Retirei um bloco de notas onde, ao início da manhã, enclausurara uma história. Continuei-a, alheado dos grupos de turistas que iam entrando e saindo do templo de granito. Acrescentei-lhe uma ‘cena’ de sexo, de amor sem amor. Nenhum dos santos, que me observavam do alto dos seus altares, condenou a minha ousadia. Pelo menos, foi isso que senti.
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